É claro que eu não podia deixar de registrar nossa estreia como contadores de estórias no palco da Biblioteca Alceu Amoroso Lima, no Sarau do último sábado, dia 27, em comemoração ao 101º aniversário do nascimento de Guimarães Rosa. Um sucesso. E não poderia também deixar de agradecer o carinho de todos os presentes, inclusive daqueles já mais experimentados na arte de subir ao palco, que transformaram o Sarau numa grande festa rosiana. E, mais do que tudo, num grande encontro de amigos que compartilham o mesmo espírito e a mesma alegria.
Fernandinha, Celina, Regina, Linda e eu, armados de uma coragem fenomenal, apresentamos, para abrir o Sarau, em forma de jogral, o poema Um Chamado João, que Carlos Drummond de Andrade escreveu e dedicou ao Rosa dois dias depois de seu encantamento. Antes disso, ouvimos pela voz do próprio Rosa, as frases que encerraram seu discurso de posse na ABL: "O mundo é mágico. As pessoas não morrem, ficam encantadas".
Adoramos a experiência. Esperamos, agora, que ela tenha servido para incentivar nossos outros colegas a porem em prática o aprendizado obtido com a mestra Dôra Guimarães. Ao vivo e a cores, ou ainda por este espaço.
O que vocês me dizem?
segunda-feira, 29 de junho de 2009
terça-feira, 9 de junho de 2009
Compartilhando estórias
Caros, caras,
Gostaria de aproveitar este espaço para convidá-los a concretizarem aquela intenção manifestada de compartilhar as estórias que aprendemos e com que trabalhamos durante nossa oficina com a Dôra. Isto significa é claro dar continuidade às postagens no blogue e, ao mesmo tempo, relembrar e matar a saudade do grupo, enquanto as dividimos com todos os nossos amigos e interessados que acessam este endereço. O que vocês acham?
Também quero aproveitar para dar as boas vindas para a Kate Moraes, para o Vinicius e para a Welwitschia [minha amiga portuguesa de outros blogues], que estão entre os primeiros seguidores do blogue e pedir-lhes que se manifestem, contando suas próprias estórias preferidas, dizendo quem são, por que se cadastraram como seguidores, que tipo de estórias "curtem" e o que acham de nossa ideia.
Começo, então, por compartilhar a estória que recebi, e que não utilizei, como trabalho de final de curso. Ela foi contada de forma maravilhosa pelo Zé Maria no sarau de maio, após nosso batismo de fogo - meu, da Regina e da Fernandinha -, no Espaço Alberico. Aliás, o Zé Maria podia também aparecer por aqui para contar algumas de suas estórias. A que se segue é de Millôr Fernandes, faz parte das "Fábulas Fabulosas" e se intitula A Aventura.
Parco de Alcântara nunca teve uma aventura amorosa. O que era natural. Nasceu baixo e nasceu feio. Cresceu feio e baixo. À proporção que os anos passavam tornava-se mais feio e mais baixo. O complexo dominava-o, a voz lhe fugia. Tentou um ou outro caso sentimental, sempre, naturalmente, escolhendo também mulheres baixas e feias, mas nada conseguiu. Era demasiado baixo e feio. Com o tempo ficou, além de feio, calvo. Além de calvo, míope, teve que usar óculos, grossos, feios. E sobreveio-lhe uma anemia que lhe amarelava a pele, tornando-o, se possível, ainda mais feio.
Eis, porém, que uma noite, já horas tardias, andava ele lentamente por um dos bairros residenciais grã-finos da cidade, quando, de uma janela num segundo andar, uma mulher que lhe pareceu jovem e linda, chamou-o. Parco de Alcântara duvidou que fosse com ele. Olhou para trás, vendo se havia alguém na rua, embora soubesse de antemão que não havia ninguém. Fixou a vista, fez gesto de quem pergunta: "Eu?" A mulher, esvoaçante no seu baby-doll transparente, respondeu sussurrando, da janela: "O senhor, sim! Suba aqui, por favor." Parco, o sangue queimando-lhe as faces, sentiu uma tremedeira, mas não hesitou. Subiu pelas escadas do edifício, sem sequer esperar pelo elevador. Ia pensando em notícias de jornais que falam de casos estranhos, moças grã-finas que... senhoras ricas que... essa gente rica é tão estranha no seu comportamento... tão cansada de tudo que... quando chegou ao segundo andar estava quase morto. De emoção e da pressa com que subira a escada. À porta do apartamento a mulher já o esperava e era realmente linda. Não devia ter mais de vinte e dois anos. Fez um sinal para ele, pedindo silêncio, disse baixinho: "O senhor é um anjo". Pegou-lhe na mão, conduziu-o através de alguns aposentos mobiliados com o mais fino gosto, levando-o diretamente ao quarto de dormir. Deitada na cama estava uma menina de dois ou três anos, com os olhos vermelhos de chorar. Encolheu-se ao ver Parco de Alcântara e mais ainda quando a linda senhora disse: "Está vendo? Mamãe não disse? Se você não parar de chorar imediatamente o Papão vai lhe comer".
Esta é a primeira, que entrou por uma porta e saiu pela outra. Quem se habilita a postar outra?
Gostaria de aproveitar este espaço para convidá-los a concretizarem aquela intenção manifestada de compartilhar as estórias que aprendemos e com que trabalhamos durante nossa oficina com a Dôra. Isto significa é claro dar continuidade às postagens no blogue e, ao mesmo tempo, relembrar e matar a saudade do grupo, enquanto as dividimos com todos os nossos amigos e interessados que acessam este endereço. O que vocês acham?
Também quero aproveitar para dar as boas vindas para a Kate Moraes, para o Vinicius e para a Welwitschia [minha amiga portuguesa de outros blogues], que estão entre os primeiros seguidores do blogue e pedir-lhes que se manifestem, contando suas próprias estórias preferidas, dizendo quem são, por que se cadastraram como seguidores, que tipo de estórias "curtem" e o que acham de nossa ideia.
Começo, então, por compartilhar a estória que recebi, e que não utilizei, como trabalho de final de curso. Ela foi contada de forma maravilhosa pelo Zé Maria no sarau de maio, após nosso batismo de fogo - meu, da Regina e da Fernandinha -, no Espaço Alberico. Aliás, o Zé Maria podia também aparecer por aqui para contar algumas de suas estórias. A que se segue é de Millôr Fernandes, faz parte das "Fábulas Fabulosas" e se intitula A Aventura.
Parco de Alcântara nunca teve uma aventura amorosa. O que era natural. Nasceu baixo e nasceu feio. Cresceu feio e baixo. À proporção que os anos passavam tornava-se mais feio e mais baixo. O complexo dominava-o, a voz lhe fugia. Tentou um ou outro caso sentimental, sempre, naturalmente, escolhendo também mulheres baixas e feias, mas nada conseguiu. Era demasiado baixo e feio. Com o tempo ficou, além de feio, calvo. Além de calvo, míope, teve que usar óculos, grossos, feios. E sobreveio-lhe uma anemia que lhe amarelava a pele, tornando-o, se possível, ainda mais feio.
Eis, porém, que uma noite, já horas tardias, andava ele lentamente por um dos bairros residenciais grã-finos da cidade, quando, de uma janela num segundo andar, uma mulher que lhe pareceu jovem e linda, chamou-o. Parco de Alcântara duvidou que fosse com ele. Olhou para trás, vendo se havia alguém na rua, embora soubesse de antemão que não havia ninguém. Fixou a vista, fez gesto de quem pergunta: "Eu?" A mulher, esvoaçante no seu baby-doll transparente, respondeu sussurrando, da janela: "O senhor, sim! Suba aqui, por favor." Parco, o sangue queimando-lhe as faces, sentiu uma tremedeira, mas não hesitou. Subiu pelas escadas do edifício, sem sequer esperar pelo elevador. Ia pensando em notícias de jornais que falam de casos estranhos, moças grã-finas que... senhoras ricas que... essa gente rica é tão estranha no seu comportamento... tão cansada de tudo que... quando chegou ao segundo andar estava quase morto. De emoção e da pressa com que subira a escada. À porta do apartamento a mulher já o esperava e era realmente linda. Não devia ter mais de vinte e dois anos. Fez um sinal para ele, pedindo silêncio, disse baixinho: "O senhor é um anjo". Pegou-lhe na mão, conduziu-o através de alguns aposentos mobiliados com o mais fino gosto, levando-o diretamente ao quarto de dormir. Deitada na cama estava uma menina de dois ou três anos, com os olhos vermelhos de chorar. Encolheu-se ao ver Parco de Alcântara e mais ainda quando a linda senhora disse: "Está vendo? Mamãe não disse? Se você não parar de chorar imediatamente o Papão vai lhe comer".
Esta é a primeira, que entrou por uma porta e saiu pela outra. Quem se habilita a postar outra?
terça-feira, 2 de junho de 2009
Maristela Guedes na Ciranda
Caros, caras,
para continuar a brincadeira a nova postagem nos foi oferecida por Maristela Guedes [obrigado, Maristela] e é parte de uma estória maior que se chama "Maria e o Rei dos Peixes". Vamos a ela.
Maria era uma entre oito irmãos e muitos primos. Morava na capital, mas tinha suas férias garantidas no interior, o que tornava a infância mais feliz e menos cercada de adultos controladores.
Este é um trecho que conta um pedacinho desta história que virou estória:
...Nas férias, um pouco de praia e depois, Cordisburgo. Agora, na casa que tinha sido de Vovó. Ela tinha um crucifixo na parede do quarto. Quando a gente apagava a luz, o Jesus crucificado brilhava.
No tempo de manga, o rosto ficava com aquela cor amarelada em volta da boca, desde a manhã até a hora do banho. E era goiaba, ameixa (roubada no lote vizinho) e cajá. A lei da fruta no pé era a seguinte: viu primeiro, apontou: “aquela é minha!”, é dono! Ninguém se atrevia a quebrar a regra, sob pena de o grupo todo ficar contra ele. E também porque abria um precedente...
No mato, era pequi, araticum e cajuzinho do mato, colhido debaixo de chuva fininha, com Papai. E tinha também aquele abacaxizinho, ananás. E jatobá, com cheiro de roupa que secou no quarto fechado.
O Pai conhecia tudo no mato: cagaita, que se comesse quente de sol, dava piriri, mas era só tomar o chá feito da casca da cagaiteira que sarava. E mangaba, que se a gente mastigasse os carocinhos um tempo, virava chicletes. No tronco da mangabeira, Papai dava um corte e colhia um leite, que virava borracha. Aí, fazia uma bola, que quando batia no chão, pulava alto!
Ele enchia o carro com a meninada, até no porta-malas, pra andar no mato ou nadar no córrego. A prima Silmara tinha sempre um machucado pra levar de lembrança das férias. Desta vez, foi um pedaço de pau que entrou na canela, uma ferpa gigante, do tamanho da metade de um dedo mindinho! Ficou dias lá, inflamando, sem ninguém saber, até resolver sair por si só, já em BH.
Lugar bom para as horas de ficar sozinha é em cima de árvore. No galho mais alto possível, onde as mangas dão alaranjadinhas!... Olhar pra baixo e ver tudo de longe, sem ser vista. Pensar coisa atôa, até perder o fio do pensamento...
(“E se naquele dia o menino tivesse falado com a própria boca, como ia ser? A gente aprende que verão é estação de sol, mas sempre chove, desde o Natal... No ano 2.000 eu vou fazer 37 anos. Como será que eu vou ser? Faltam duas semanas pra acabarem as férias... Psicóloga! É isso que eu quero ser. Mas o que é que uma psicóloga faz? Eu não conheço nenhuma... Será que vai ter Barraquinha? Não, é só nas férias de Julho. Faz tanto frio na Barraquinha! Mas é bom, tem parque e correio elegante, é engraçado. Vou pedir Tio Gabriel pra me deixar atirar de espingardinha de chumbo. Posso ser artista, também.. Mas artista desenhista é trabalho?...”)
Em cima de árvore é bom pra brincar, também: no pé de manga-pequi, cada um tinha um “apartamento”, com fios e ganchinhos para comunicação de segredos. (Bilhetinhos escritos em códigos de desenhos, que duravam até depois das férias, em cartinhas custooosas de escrever... E cigarrinhos de talos de chuchu, e pasta de dente pra despistar o cheiro na boca.)
Debaixo da árvore era guisado: comidinha feita em fogão de tijolos. Arroz empapado, com gosto de fumaça, batata encharcada em gordura, feijão, que já vinha pronto do fogão de lenha de verdade... porque feijão demora um dia inteiro pra cozinhar, Mamãe falava. Carne picadinha e frita, bem molhadinha. E tomate picadinho - Maria picava: uma delícia!
Bonito, de noite, era ouvir os tios cantando canções antigas. Com violão acompanhando. Eles cantando e a gente lá, quietinho, só escutando... As canções falavam de um tempo loonge :
“Eu era feliz e não sabia...”
E de um primeiro amor que “tão cedo acabou, só a dor deixou...”. A gente sentia uma espécie de saudade, sem saber direito do quê... Principalmente quando eles cantavam:
“Eu não sei pra quê que a gente cresce...”
O maior segredo e a maior aventura era atravessar o Pontilhão. Sempre quando estavam lá no meio, um dos meninos gritava: “Invém o trem!!” Aí, todo mundo corria de volta, dando um trabalhão pros Anjos-da-Guarda, que se confundiam e, na dúvida, cada um segurava quem estivesse mais perto...
Na volta, passar pela rua da estação e brincar de escorregador no corrimão da escadaria, encerada de vermelho. Depois entrar no Museu, logo ali, pra beber água, ir ao banheiro, pegar jabuticaba, se era tempo delas, olhar com medo o quarto da vovó Xiquinha e ver aqueles lápis com pontas enormes, feitas pelo próprio Guimarães Rosa, que tinha aquela máquina de escrever pesadona, muito antiga, gostava de bois e cavalos e usava gravata borboleta, feito menino pequeno...
para continuar a brincadeira a nova postagem nos foi oferecida por Maristela Guedes [obrigado, Maristela] e é parte de uma estória maior que se chama "Maria e o Rei dos Peixes". Vamos a ela.
Maria era uma entre oito irmãos e muitos primos. Morava na capital, mas tinha suas férias garantidas no interior, o que tornava a infância mais feliz e menos cercada de adultos controladores.
Este é um trecho que conta um pedacinho desta história que virou estória:
...Nas férias, um pouco de praia e depois, Cordisburgo. Agora, na casa que tinha sido de Vovó. Ela tinha um crucifixo na parede do quarto. Quando a gente apagava a luz, o Jesus crucificado brilhava.
No tempo de manga, o rosto ficava com aquela cor amarelada em volta da boca, desde a manhã até a hora do banho. E era goiaba, ameixa (roubada no lote vizinho) e cajá. A lei da fruta no pé era a seguinte: viu primeiro, apontou: “aquela é minha!”, é dono! Ninguém se atrevia a quebrar a regra, sob pena de o grupo todo ficar contra ele. E também porque abria um precedente...
No mato, era pequi, araticum e cajuzinho do mato, colhido debaixo de chuva fininha, com Papai. E tinha também aquele abacaxizinho, ananás. E jatobá, com cheiro de roupa que secou no quarto fechado.
O Pai conhecia tudo no mato: cagaita, que se comesse quente de sol, dava piriri, mas era só tomar o chá feito da casca da cagaiteira que sarava. E mangaba, que se a gente mastigasse os carocinhos um tempo, virava chicletes. No tronco da mangabeira, Papai dava um corte e colhia um leite, que virava borracha. Aí, fazia uma bola, que quando batia no chão, pulava alto!
Ele enchia o carro com a meninada, até no porta-malas, pra andar no mato ou nadar no córrego. A prima Silmara tinha sempre um machucado pra levar de lembrança das férias. Desta vez, foi um pedaço de pau que entrou na canela, uma ferpa gigante, do tamanho da metade de um dedo mindinho! Ficou dias lá, inflamando, sem ninguém saber, até resolver sair por si só, já em BH.
Lugar bom para as horas de ficar sozinha é em cima de árvore. No galho mais alto possível, onde as mangas dão alaranjadinhas!... Olhar pra baixo e ver tudo de longe, sem ser vista. Pensar coisa atôa, até perder o fio do pensamento...
(“E se naquele dia o menino tivesse falado com a própria boca, como ia ser? A gente aprende que verão é estação de sol, mas sempre chove, desde o Natal... No ano 2.000 eu vou fazer 37 anos. Como será que eu vou ser? Faltam duas semanas pra acabarem as férias... Psicóloga! É isso que eu quero ser. Mas o que é que uma psicóloga faz? Eu não conheço nenhuma... Será que vai ter Barraquinha? Não, é só nas férias de Julho. Faz tanto frio na Barraquinha! Mas é bom, tem parque e correio elegante, é engraçado. Vou pedir Tio Gabriel pra me deixar atirar de espingardinha de chumbo. Posso ser artista, também.. Mas artista desenhista é trabalho?...”)
Em cima de árvore é bom pra brincar, também: no pé de manga-pequi, cada um tinha um “apartamento”, com fios e ganchinhos para comunicação de segredos. (Bilhetinhos escritos em códigos de desenhos, que duravam até depois das férias, em cartinhas custooosas de escrever... E cigarrinhos de talos de chuchu, e pasta de dente pra despistar o cheiro na boca.)
Debaixo da árvore era guisado: comidinha feita em fogão de tijolos. Arroz empapado, com gosto de fumaça, batata encharcada em gordura, feijão, que já vinha pronto do fogão de lenha de verdade... porque feijão demora um dia inteiro pra cozinhar, Mamãe falava. Carne picadinha e frita, bem molhadinha. E tomate picadinho - Maria picava: uma delícia!
Bonito, de noite, era ouvir os tios cantando canções antigas. Com violão acompanhando. Eles cantando e a gente lá, quietinho, só escutando... As canções falavam de um tempo loonge :
“Eu era feliz e não sabia...”
E de um primeiro amor que “tão cedo acabou, só a dor deixou...”. A gente sentia uma espécie de saudade, sem saber direito do quê... Principalmente quando eles cantavam:
“Eu não sei pra quê que a gente cresce...”
O maior segredo e a maior aventura era atravessar o Pontilhão. Sempre quando estavam lá no meio, um dos meninos gritava: “Invém o trem!!” Aí, todo mundo corria de volta, dando um trabalhão pros Anjos-da-Guarda, que se confundiam e, na dúvida, cada um segurava quem estivesse mais perto...
Na volta, passar pela rua da estação e brincar de escorregador no corrimão da escadaria, encerada de vermelho. Depois entrar no Museu, logo ali, pra beber água, ir ao banheiro, pegar jabuticaba, se era tempo delas, olhar com medo o quarto da vovó Xiquinha e ver aqueles lápis com pontas enormes, feitas pelo próprio Guimarães Rosa, que tinha aquela máquina de escrever pesadona, muito antiga, gostava de bois e cavalos e usava gravata borboleta, feito menino pequeno...
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